Era uma vez um homem que gostava de mentir. Mentia para os vizinhos e para toda a tabanca.
Um dia, ele mais outras pessoas, foram escolhidos para participarem numa reunião com o rei daquela província.
Durante a viagem encontraram uma cabeça de cobra que lhe perguntou:- Onde vão?
- Não te interessa, cobra. São coisas nossas. – respondeu o mentiroso.
- Mas a cobra insistiu e perguntou novamente aos homens onde é que eles iam. O homem mentiroso acabou por dizer:
- Vamos para a praia ter com os nossos amigos.
Então a cabeça de cobra exclamou:
- Estás a mentir!
- Como sabes? – perguntou ele.
- Porque sou uma cobra mágica e adivinho quando as pessoas mentem… Não gosto de mentirosos… Se voltas a mentir, serás castigado.
O mentiroso, assustado, disse que não iria voltar a mentir.
Porém, alguns dias depois voltou a mentir e a cobra teve de o castigar. Fez um feitiço e o mentiroso ficou mudo.
Desde esse dia, nunca mais pôde mentir.
Claudina Silveira, 3.ºD
- Olha, olha, quem está aqui! É o grande mentiroso! Onde vais?
- Não sabia que as cobras falavam! – exclamou o homem.
- Pois é! Eu falo… não respondeste à minha pergunta. Onde vais?
- Não te interessa! Respondeu o mentiroso.
- Interessa sim… Eu quero saber onde vais! – disse a cabeça de cobra.
- Não digo! Não digo! Não digo!
- Cuidado! Eu sou mágica. Transformo-te em sapo.
- Não! Não! – gritou o mentiroso.
- Então, diz-me onde vais. – insistiu a cabeça de cobra.
- Pronto! Está bem. Eu digo-te… Vou a casa da minha prima.
- Ah! Está bem. Podes ir, então. – afirmou ela.
Assustado com o que aconteceu, o mentiroso nunca mais mentiu.
Domnika Tanasesku, 3.ºD
- Quando me dás comida?
- Nunca! – respondeu a cabeça de cobra.
O homem continuou a viagem e quando chegou à reunião, o rei perguntou-lhe:
- Tu és rico?
- Não. Eu sou pobre. Eu vim cá pedir ajuda a sua majestade.
- O rei teve pena dele e deu-lhe algum dinheiro.
Algum tempo depois, descobriu que afinal o mentiroso era rico e mandou-o prender.
No entanto, ele conseguiu fugir e voltar para a sua aldeia. Aos amigos e familiares disse que tinha sido libertado.
Desde esse dia, nunca mais se aproximou do rei e nunca mais mentiu, pois percebeu que a mentira pode sair mal e dar para o torto.
Márcia da Silva, 3.ºC
- Onde vais?
- Eu vou, com os meus amigos, a uma reunião em casa do meu filho, Ruben. Porquê?
- Porque sou curiosa. – afirmou a cabeça de cobra.
- Por que é que tu estás sem cabeça, senhora cobra? – perguntou o mentiroso.
- Porque o homem do bosque cortou-ma! – exclamou ela.
- Ai foi!
- Sim. Ele cortou-me a cabeça, porque eu comi uma pessoa que se estava a portar mal.
- Isso não se faz. – disse o mentiroso.
A cabeça de cobra exclamou:
- Tu também mentes e isso também não se faz! Por isso tem cuidado. O que me aconteceu a mim também te pode acontecer a ti.
Assustado, o mentiroso prometeu a si próprio que nunca mais mentia.
Sérgio Landim, 3.ºD