segunda-feira, 13 de abril de 2009

A Casinha de Açucar


A Casinha de Açucar falava sobre um casal pobre que tinha dois filhos.
Um dia os dois irmãos foram dar um passeio pela floresta e perderam-se.
Encontraram uma bruxa má. A bruxa comia pessoas e prendeu o menino: o Gonçalo. Deu-lhe muitas guloseimas para ele engordar.
Como a bruxa não via muito bem, o menino guardou um osso de frango e quando ela lhe pedia o dedo, ele esticava-lhe o osso.
Certo dia, quando a bruxa ia pôr o Gonçalo na lareira, ela foi empurrada pela irmã dele, a Cátia.
Então, eles foram à procura do seu tesouro e encontraram uma mala cheia de moedas e ouro. Pegaram nela e levaram-na para casa.
Desde esse dia, viveram felizes com os seus pais.

Kátia Silva - 4.ºA

A Porta


Numa pequena aldeia africana, havia uma casa muito, muito antiga. Toda a gente acreditava que a casa estava assombrada. Diziam que atrás da porta vivia uma bruxa que costumava assustar os meninos.
E era verdade… A bruxa existia mesmo… E o pior é que desconfiava que três meninos (o André, o João e a Joana Catarina) tinham descoberto a sua verdadeira casa – a porta da cave –, pois tinha-os escutado dizer:
- Há ali algo estranho!
Nesse dia, eles regressaram, decididos a descobrir enfim a verdade.
Quando entraram na casa misteriosa viram três portas fechadas, com o nome deles, escrito.
- Porque será que estas portas têm o nosso nome? – perguntaram eles.
Curiosos, os meninos abriram, cada um, a sua porta.
Por trás da porta do André, estavam cinco múmias e uma abóbora com luzinhas. Atrás da porta da Joana Catarina, estava um vampiro extraordinariamente ridículo. Por fim, por trás da porta do João, havia um esqueleto vibrante e um morto desdentado.
Aterrorizados, fecharam as portas, fugiram a sete pés e nunca mais voltaram.
A casa misteriosa passou, então, a ser vista como a casa do terror.

Joana Tavares– 4.ºA

O Mentiroso (Continuação da Narrativa)

Era uma vez um homem que gostava de mentir. Mentia para os vizinhos e para toda a tabanca.
Um dia, ele mais outras pessoas, foram escolhidos para participarem numa reunião com o rei daquela província.
Durante a viagem encontraram uma cabeça de cobra que lhe perguntou:



- Onde vão?
- Não te interessa, cobra. São coisas nossas. – respondeu o mentiroso.
- Mas a cobra insistiu e perguntou novamente aos homens onde é que eles iam. O homem mentiroso acabou por dizer:
- Vamos para a praia ter com os nossos amigos.
Então a cabeça de cobra exclamou:
- Estás a mentir!
- Como sabes? – perguntou ele.
- Porque sou uma cobra mágica e adivinho quando as pessoas mentem… Não gosto de mentirosos… Se voltas a mentir, serás castigado.
O mentiroso, assustado, disse que não iria voltar a mentir.
Porém, alguns dias depois voltou a mentir e a cobra teve de o castigar. Fez um feitiço e o mentiroso ficou mudo.
Desde esse dia, nunca mais pôde mentir.

Claudina Silveira, 3.ºD


- Olha, olha, quem está aqui! É o grande mentiroso! Onde vais?
- Não sabia que as cobras falavam! – exclamou o homem.
- Pois é! Eu falo… não respondeste à minha pergunta. Onde vais?
- Não te interessa! Respondeu o mentiroso.
- Interessa sim… Eu quero saber onde vais! – disse a cabeça de cobra.
- Não digo! Não digo! Não digo!
- Cuidado! Eu sou mágica. Transformo-te em sapo.
- Não! Não! – gritou o mentiroso.
- Então, diz-me onde vais. – insistiu a cabeça de cobra.
- Pronto! Está bem. Eu digo-te… Vou a casa da minha prima.
- Ah! Está bem. Podes ir, então. – afirmou ela.
Assustado com o que aconteceu, o mentiroso nunca mais mentiu.

Domnika Tanasesku, 3.ºD

- Quando me dás comida?
- Nunca! – respondeu a cabeça de cobra.
O homem continuou a viagem e quando chegou à reunião, o rei perguntou-lhe:
- Tu és rico?
- Não. Eu sou pobre. Eu vim cá pedir ajuda a sua majestade.
- O rei teve pena dele e deu-lhe algum dinheiro.
Algum tempo depois, descobriu que afinal o mentiroso era rico e mandou-o prender.
No entanto, ele conseguiu fugir e voltar para a sua aldeia. Aos amigos e familiares disse que tinha sido libertado.
Desde esse dia, nunca mais se aproximou do rei e nunca mais mentiu, pois percebeu que a mentira pode sair mal e dar para o torto.

Márcia da Silva, 3.ºC

- Onde vais?
- Eu vou, com os meus amigos, a uma reunião em casa do meu filho, Ruben. Porquê?
- Porque sou curiosa. – afirmou a cabeça de cobra.
- Por que é que tu estás sem cabeça, senhora cobra? – perguntou o mentiroso.
- Porque o homem do bosque cortou-ma! – exclamou ela.
- Ai foi!
- Sim. Ele cortou-me a cabeça, porque eu comi uma pessoa que se estava a portar mal.
- Isso não se faz. – disse o mentiroso.
A cabeça de cobra exclamou:
- Tu também mentes e isso também não se faz! Por isso tem cuidado. O que me aconteceu a mim também te pode acontecer a ti.
Assustado, o mentiroso prometeu a si próprio que nunca mais mentia.

Sérgio Landim, 3.ºD