sábado, 5 de dezembro de 2009

O PORCO E O MILHAFRE - RECONTO

Uma fábula recontada e ilustrada pela Edinéria do 2º A.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

domingo, 22 de novembro de 2009

Melodia de São Martinho

O Outono já chegou
O Verão acabou
A andorinha migrou
E só a sul parou.

As árvores despidas estão
O verde é uma recordação
O vento canta a sua canção
E esta toca-nos no coração.

Em Novembro chega o São Martinho
O sol fica quentinho
Os grandes bebem vinhinho
E os pequenos suminho.

Conta-se a lenda de São Martinho
Que com muito carinho
Ajudou um mendigo velhinho
Porque era um homem bonzinho.

Entre pulos e gritaria
Comem-se as castanhas com alegria
E para terminar bem o dia
Queremos a tua companhia.

Oficina de PLNM e 4.ºC

A Sereia (expansão textual)

Era uma vez um rapaz que vivia numa ilha deserta. Certo dia, estava no mar e encontrou uma sereia e beijou-a. Transformou-se num peixe e foi viver com ela para o mar.

A Sereia

Era uma vez um rapaz que vivia no meio de uma ilha deserta.
O rapaz fazia parte da tripulação de um barco de pesca. Os colegas não gostavam muito dele e, no meio do Oceano Atlântico, empurraram-no e deitaram-no ao mar.
Ele chama-se Rodrigo e era magro e giro.
O Rodrigo passava o seu tempo a desenhar caras nos cocos e a ver as sereias a saltarem no mar.
Ele pescava peixe fresquinho para comer e dormia em cima das árvores.
Havia uma sereia que ele admirava e que achava muito especial. A sua cauda era azul e rosa e ela saltava muitíssimo alto.
Certo dia, ele viu-a na praia, na areia. Como as sereias Como as sereias não podem estar fora de água, o Rodrigo correu para a salvar. Pegou nela ao colo e levou-a para o mar.
A sereia, para agradecer este gesto carinhoso, deu-lhe um beijo. Foi então que, de repente, o Rodrigo se transformou em peixe.
Uma vez peixe, ele nunca mais pôde regressar à ilha e passava o seu tempo com a sereia. Ela chamava-se Vitória e era muito bonita e elegante.
Passado algum tempo, a sereia e o Rodrigo apaixonaram-se e decidiram casar. Ela levou-o ao seu palácio e apresentou-lhe os seus pais. Ele estava muito envergonhado.
Começaram, assim, a preparar as coisas para a sua casa e para o casamento.
No mês de Outubro casaram-se e passaram a viver juntos, depois de terem gozado uma maravilhosa lua-de-mel no Paraíso dos Sonhos. Tiveram três filhos e viveram felizes no seu mundo aquático.

Oficina de PLNM e 4.ºC

Textos de apresentação/caracterização

A minha colega Claudina

Olá! Ela é a Claudina Silveira. Tem onze anos e o seu aniversário é no dia 7 de Outubro.
Ela pesa trinta quilos e mede um metro e quarenta.
Nasceu em Cabo Verde, por isso é caboverdiana.
Ela mora em Vialonga com os pais e com os dois irmãos.
O pai dela chama-se António Silveira e a mãe chama-se Cesaltina Landim.
Ela gosta de ler histórias e de escrever textos.

Ilírio, 4.ºA

A minha mãe

Olá! A minha mãe chama-se Any Solange e tem trinta anos.
Ela é santomense, mas vive em Vialonga, Portugal.
A minha mãe é casada.
Ela é baixa e gordinha. Os seus olhos são castanhos e os seus cabelos são compridos e encaracolados.
Ela é simpática, engraçada e distraída.
Ela gosta de trabalhar e de ouvir música.

Ilírio, 4.ºA

O meu colega Ilírio

Olá! Ela é o Ilírio Marcos Ferreira e tem nove anos.
O seu aniversário é no dia dezasseis de Abril.
Nasceu na Ilha de São Tomé, por isso é de nacionalidade santomense. Vive em Vialonga, em Portugal, com a mãe, com a avó e com a irmã.
Ele mede um metro e quarenta e pesa trinta quilos.
O seu pai chama-se Mercedes Neto Nazaré e a sua mãe chama-se Any Solange Nazaré.
Ele gosta muito de estar com a família dele, de ler e de estudar português.

Claudina, 4.ºC


A minha mãe

Olá! A minha mãe chama-se Sesaltina Silveira e tem trinta e três anos.
Ela é caboverdiana, mas vive em Portugal, em Vialonga.
A minha mãe é alta e magra. Tem o cabelo comprido e liso e os seus olhos são verdes.
Ela é simpática, engraçada e calma.
Os seus passatempos são: desenhar, ver televisão e ouvir música.

Claudina, 4.ºC

O meu amigo Stanis

Olá! Ele chama-se Stanislav Damaschin e tem oito anos.
Nasceu no dia onze de Dezembro de 2000, na Moldávia.
Mede um metro e trinta e cinco e pesa trinta e um quilos.
Ele vive em Vialonga, em Portugal.
O pai dele chama-se Serjio Damaschin e a mãe Oxana Damaschin. Ele tem um irmão, o Sorin.
O Stanislav gosta muito de aprender português.
Grace, 3.ºC


A minha amiga Grace

Olá! Ela chama-se Grace Kelly e tem nove anos.
Nasceu no dia um de Outubro de dois mil e um, em Cabo Verde.
Ela mede um metro e quarenta e dois e pesa trinta e cinco quilos.
A Grace mora em Vialonga, em Portugal.
O seu pai chama-se Filis Berto e a sua mãe chama-se Laura Furtado. Ela tem cinco irmãos.
Gosta de ver televisão e de desenhar.
Cintia, 3.ºD

A minha amiga Cintia

Olá! Ela chama-se Cintia Santos.
Ela tem sete anos e nasceu no dia vinte e um de Novembro de dois mil e um, em Cabo Verde.
Mede um metro e vinte e pesa trinta quilos.
Vive em Vialonga, em Portugal.
O seu pai chama-se Zé Santos e a sua mãe Maria Salomé.
Ela tem quatro irmãos e gosta de saltar no colchão, cantar e dançar.

Stanislav, 3.ºC

O meu pai

Olá! O meu pai chama-se Filis Berto Lopes Vieira e nasceu em São Vicente, em Cabo Verde.
Ele tem quarenta e dois anos e vive na Póvoa de Santa Iria.
O meu pai é casado e gosta de ver futebol e de conduzir.
Ele é alto e magro. Tem o cabelo curtinho e preto. Os seus olhos são castanhos.
É simpático, divertido e calmo.
Grace, 3.ºC


A minha mãe

Olá! A minha mãe chama-se Oxana Damaschin e tem vinte e sete anos.
A sua nacionalidade é moldava e ela é casada com o meu pai.
Ela vive em Vialonga, em Portugal.
A minha mãe gosta de cozinhar e de me ajudar a fazer os trabalhos de casa.
Ela é alta e magra. Tem os olhos verdes e os seus cabelos são compridos e loiros.
É simpática, meiga e trabalhadora.
Stanislav, 3.ºC

A minha mãe

Olá! A minha mãe tem vinte e oito anos e chama-se Celina Mendes Dias.
A nacionalidade dela é caboverdiana, porque nasceu em Cabo Verde.
A minha mãe não é casada, é solteira.
Ela é baixa e magra. Tem o cabelo comprido e preto. Os seus olhos são castanhos.
É simpática, engraçada e um bocadinho nervosa. Adora dançar.

Márcia, 4.ºB


A minha mãe

Olá! A minha mãe chama-se Maria Salomé Mendes Gonçalves e tem trinta e nove anos.
Ela é caboverdiana, mas vive em Vialonga, em Portugal.
A minha mãe é solteira e tem três filhos.
Ela é baixa e magra. O seu cabelo é comprido e castanho e os seus olhos são pretos.
Ela adora dançar, ir a festas e ouvir música.
É simpática, engraçada e carinhosa.

Cintia, 3.ºC

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Se...

- Se eu tivesse uma floresta
havia de conhecer
todos os animais.

- Se eu tivesse um computador
havia de conhecer
todas as imagens da internet.

- Se eu tivesse uma bicicleta
havia de conhecer
todos os meninos da minha rua.

- Se eu tivesse uma casa grande
havia de conhecer
toda a minha família.

Cintia Santos - 2.ºD

sábado, 6 de junho de 2009

Adivinha

É um mamífero.
Tem o pêlo cinzento.
Parece um ursinho de peluche
e tem 4 patas.
Vive na floresta da Austrália,
come folhas e a casca mais mole do eucalipto.

Como se chama este animal?

Flávio 4ºB

O velho e o tesouro do rei

Era uma vez um rei que era muito, muito rico. Um dia, o tesouro dele desapareceu. O rei disse que quem soubesse onde ele estava ia receber muito dinheiro. De seguida, alguém disse que o velho muito pobre sabia quem tinha roubado o tesouro, mas era tudo uma mentira. O rei mandou chamar o velho e deu-lhe três dias para adivinhar quem tinha roubado o tesouro.
Por enquanto, o velho estava a viver no palácio e o criado do rei deu-lhe muita comida e ele disse:
-Graças a Deus que já vi um.
O velho estava a falar do jantar, mas os criados pensaram que o velho estava a falar do tesouro que tinham roubado ao rei. O criado combinou que no dia seguinte ia outro ladrão para ouvir o que o velho estava a dizer. Naquele dia, quando o velho acabou de comer repetiu:
- Graças a Deus que já vi dois!
O segundo criado que era ladrão ficou assustado e foi contar aos outros ladrões. O terceiro foi ver também o que o velho estava a dizer. E mais uma vez ele proferiu:
- Graças a Deus que já vi três!
E por isso, em segredo, admitiram ao velho que foram eles que roubaram o tesouro ao rei. O velho já sabia onde estava o tesouro e contou ao rei. Este como recompensa, deu muito dinheiro ao pobre velho.


Miguel – 4.ºB

Descrição da Imagem

Na parte superior há uma fábrica a deitar fumo através de cinco chaminés: duas são brancas e vermelhas, as outras duas são brancas e por fim, uma é cor de laranja. O céu está cinzento e preto. As árvores estão secas, os ramos estão finos e a cor delas é muito estranha.
Na parte central, as flores cor-de-rosa e brancas estão murchas. Os cinco canos de esgoto estão a deitar poluição, resíduos tóxicos para o rio.
Por causa disso, a água está muito turva e cheia de lama e lá os peixes estão mortos.
Na parte inferior, as crianças estão tristes e preocupadas por isso elas estão a limpar o rio. Por limparem no meio da poluição, elas são: corajosas, simpáticas, amigas, cuidadosas, inteligentes e trabalhadoras. Duas crianças têm boné e uma não.
Viviana - 4.ºB
Texto de Opinião sobre a Natureza
Na minha opinião, nós poluímos muito o planeta. Esta é uma atitude errada porque estamos a estragar a natureza e assim não conseguimos viver. O ser humano faz muitas coisas para poluir, por exemplo, deitar lixo para o chão, acabar com a vida dos animais, cortar as árvores e deitar resíduos tóxicos para o rio.
O ser humano pode fazer várias coisas para proteger a natureza, tais como, reciclar, poupar água, não deitar lixo para o chão, poupar electricidade, andar a pé ou de bicicleta e plantar árvores.
Eu concordo com os meninos da imagem porque estão a salvar a natureza, limpando a água do rio.

Miguel – 4.ºB

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A Primavera


A Primavera chega no dia 21 de Março.

Na Primavera há muitas flores. As pessoas vestem roupa leve: calções, t-shirts, saias e tops. As crianças ficam muitas vezes na rua, porque está calor dentro de casa. Ficam a saltar à corda e a andar de trotinete.

Quando está sol, as mamãs e os papás levam os filhotes para a rua brincar com os seus amigos.

Viva a Primavera, para as crianças ficarem contentes e estarem na rua a brincar na rua até à noite (e os papás e as mamãs também).


Cintia - 2.ºD

A Fada Cristalina

Num dia de tempestade, o vento uivava:
- Uuh! Uuh!
A neve cobria a terra, o frio era intenso...
Cristalina, a Fada do bosque, espreitava abrigada numa folha seca do velho carvalho. Com o frio, as folhas não resistiam. Caíam, caíam... Não paravam de cair.
A Fada Cristalina viu as folhas caírem todas. Em pouco tempo ficou apenas uma folha: aquela que a protegia. Ela pensava:
- Coitadinho do carvalho! Sem folhas deve passar o Inverno gelado!
Passado algum tempo, a folha que lhe dava abrigo acabou por cair.
- Olha! Agora já nem uma folhinha tem!
Quando terminou de dizer estas palavras, escutou:
- Até que enfim! Estava à espera que esta folha caísse para começar a pensar no meu novo fato!
Foi assim que a Fada Cristalina percebeu que as árvores não ficavam tristes por perder as folhas.

Domnika - 3.ºD

O Professor Panteleão

O Professor Panteleão
É um homem grandalhão
Tem uma grande mão
E é forte como um leão.

Ele é um grande espertalhão
Nervoso como um vulcão
Gosta muito de fejão
E detesta o Salmão.

O Professor Panteleão
Tem um grande coração
Chora como um limão
E só pede um balão.

Claudina - 3.ºD

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Resumo do conto "O Rato e o Caçador"



Era uma vez um caçador que usava armadilhas, fazendo covas no chão, para caçar animais na floresta. Ele tinha uma mulher que era cega e três filhos.
Um dia, quando andava a ver se armadilhas tinham apanhado algum animal, encontrou o leão. Ele perguntou-lhe o que andava a fazer ali e o caçador explicou-lhe. O leão disse-lhe que as terras eram suas e que ele tinha de pagar um imposto. O pagamento do imposto era feito através da divisão dos animais caçados: o primeiro era do caçador, o segundo do leão e assim por diante. O caçador concordou, assinou o contrato e puseram-no logo em prática: numa armadilha havia uma gazela que ficou para o dono das armadilhas.
Passado algum tempo, o caçador foi visitar os seus familiares e não voltou no mesmo dia. A sua mulher ficou em casa, mas como precisava de carne foi ver se as armadilhas tinham presa. Como era cega, caiu numa delas com a criança que levava ao colo.
O leão estava à espreita e viu que a presa era uma pessoa, esperou então pelo caçador para este lhe entregar a caça.
No dia seguinte, o caçador chegou a casa e não viu a mulher e o filho, foi até às armadilhas e encontrou-os lá. O leão apareceu de repetente a pedir a sua presa, mas o caçador explicou-lhe que era a sua mulher e o seu filho. O leão não se importou e disse que o combinado era ele receber a presa. De súbito, apareceu um rato e perguntou o que se passava. O leão explicou-lhe e o rato concordou com ele, dizendo ao homem que entregasse a mulher e o filho e se fosse embora…

Alteração do final do conto “o rato e o caçador"

Mas o homem não deu ouvidos ao rato e fez uma nova proposta ao leão:
- E se trocássemos de presa, tu ficavas com a gazela e eu com a minha mulher e o meu filho.
- Está bem, podemos trocar de presas – disse o leão.
- Amigo leão, não te deixes enganar pelo caçador. Será que essa é uma boa proposta? – disse o rato.
Ele pensou, pensou e voltou a pensar até que adormeceu. De seguida, o rato ajudou o caçador a tirar a sua mulher e o seu filho mais novo da armadilha.
Depois de tirarem a sua família, fizeram uma cova muito grande para lá pôr o leão.
E assim acabou bem a história e com um final feliz.
Vanda – 4ºD

Não! Não! Eu quero a minha mulher e o meu filho – disse o caçador.
- Não porque segundo o contrato, as presas são minhas!
Durante horas nenhum dos dois decidiu o que fazer. Então, o rato teve uma ideia e foi falar com o caçador.
- Amigo caçador, se eu for distrair o leão, podes libertar o teu filho e a tua mulher – segredou-lhe o rato ao ouvido.
O caçador aceitou e começaram a pôr o plano em prática.
- Ó leão! Eu sei onde é que podemos encontrar mais presas e assim podemos trazê-las e juntar aos outros dois.
- Boa ideia, vamos lá.
O caçador aproveitou a sua ausência e foi libertar o seu filho e a sua mulher. Eles fugiram para casa.
Quando o leão voltou não encontrou ninguém!
Evânia e Nilton – 4ºD

Deixa-me libertar a minha mulher e o meu filho e em troca dou-te as próximas presas, serão todas tuas – disse o inocente homem.
E o rato e o leão não concordaram porque acordo era acordo.
O leão decidiu juntar os amigos dele e ficar com as presas e comê-las.
Mas o homem disse:
- A minha mulher e os meus filhos são a coisa mais importante da minha vida. Passadas algumas horas, continuava o homem a chorar.
Então, o homem pensou que se mandasse uma pedra podiam ficar distraídos enquanto ele libertava a sua mulher. E assim fez. Depois fugiram para sua casa a correr.
O leão ficou muito furioso e decidiu ir a casa do caçador e tentou arrombar a porta mas não conseguiu fazê-lo. E ficou tão enervado que se foi embora.
Lisandro e Jessica 4ºD

Para não perder a sua mulher, fez outro acordo que era para ver quem corria mais. O leão aceitou mas o rato disse ao caçador para não o fazer.
No dia seguinte, como a mulher estava cheia de fome, o marido levou comida para ela, mas não ficou muito tempo porque já estava na hora da corrida. Ele foi para a floresta encontrar-se com o seu adversário. Todos os animais estavam do lado do leão e os homens estavam do lado do caçador.
Começou a corrida. Quem ganhou foi o homem porque o leão caiu numa das suas armadilhas. Após a corrida, o caçador foi salvar o seu filho e a sua mulher. E quanto ao leão, comeram a carne dele e com a pele fizeram casacos para a família.

Patrícia – 4ºD

terça-feira, 12 de maio de 2009

O Frade Sem Cuidados


Eu acho que a história fala de um frade que nunca fazia as coisas bem, mas ele gabava-se muito. Cada vez que passava por alguém ficava todo baralhado e fazia muitos estragos.
No final, acho que o frade vai melhorar graças a uma pessoa.

Reconto

Havia, uma vez, um frade que se gabava de nunca ter preocupações na sua vida. Um dia escreveu na porta de sua casa:
- Aqui mora um frade sem cuidados.
O rei, sabendo disso, ficou furioso, ele mandou chamar o frade. Logo depois, o rei perguntou-lhe:
- É verdade o que escreveu na porta?
O frade respondeu-lhe que, na verdade, não havia coisa alguma, no mundo, que o tivesse preocupado e que passava a sua vida sem cuidados.
O rei deu uma ordem ao frade:
- Quero que daqui a três dias venha responder, sob pena de ser morto, a três perguntas:
Saiu do castelo com muito, muito cuidado. Quando chegou a casa, não quis jantar nem tomar o pequeno-almoço nem o almoço.
O criado perguntou ao frade:
- Meu caro senhor, porque está assim tão triste e não quer comer?
E o frade respondeu ao criado:
- Ah meu criado, hoje estou cheio de cuidados. O rei disse que daqui a três dias irei responder a três perguntas.
O criado vendo a sua humilhação disse:
- Eu posso ir por si responder às perguntas do rei.
O criado rapou bem a sua barba e o bigode, o frade deu-lhe a sua batina.
Quando chegou ao castelo do rei, o frade sentou-se. O rei perguntou-lhe quantos cestos havia naquele monte. O frade respondeu que no monte havia só um cesto. A seguir, perguntou-lhe quantas estrelas havia no céu. O frade respondeu-lhe que havia milhões e milhões de estrelas.
Por fim, na 3ª pergunta, o rei perguntou ao frade o que é que ele estava a pensar. O frade disse que o rei pensava que ele estava a falar com o frade sem cuidados, mas estava a falar com o criado dele.




Viviana - 4ºB

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A Casinha de Açucar


A Casinha de Açucar falava sobre um casal pobre que tinha dois filhos.
Um dia os dois irmãos foram dar um passeio pela floresta e perderam-se.
Encontraram uma bruxa má. A bruxa comia pessoas e prendeu o menino: o Gonçalo. Deu-lhe muitas guloseimas para ele engordar.
Como a bruxa não via muito bem, o menino guardou um osso de frango e quando ela lhe pedia o dedo, ele esticava-lhe o osso.
Certo dia, quando a bruxa ia pôr o Gonçalo na lareira, ela foi empurrada pela irmã dele, a Cátia.
Então, eles foram à procura do seu tesouro e encontraram uma mala cheia de moedas e ouro. Pegaram nela e levaram-na para casa.
Desde esse dia, viveram felizes com os seus pais.

Kátia Silva - 4.ºA

A Porta


Numa pequena aldeia africana, havia uma casa muito, muito antiga. Toda a gente acreditava que a casa estava assombrada. Diziam que atrás da porta vivia uma bruxa que costumava assustar os meninos.
E era verdade… A bruxa existia mesmo… E o pior é que desconfiava que três meninos (o André, o João e a Joana Catarina) tinham descoberto a sua verdadeira casa – a porta da cave –, pois tinha-os escutado dizer:
- Há ali algo estranho!
Nesse dia, eles regressaram, decididos a descobrir enfim a verdade.
Quando entraram na casa misteriosa viram três portas fechadas, com o nome deles, escrito.
- Porque será que estas portas têm o nosso nome? – perguntaram eles.
Curiosos, os meninos abriram, cada um, a sua porta.
Por trás da porta do André, estavam cinco múmias e uma abóbora com luzinhas. Atrás da porta da Joana Catarina, estava um vampiro extraordinariamente ridículo. Por fim, por trás da porta do João, havia um esqueleto vibrante e um morto desdentado.
Aterrorizados, fecharam as portas, fugiram a sete pés e nunca mais voltaram.
A casa misteriosa passou, então, a ser vista como a casa do terror.

Joana Tavares– 4.ºA

O Mentiroso (Continuação da Narrativa)

Era uma vez um homem que gostava de mentir. Mentia para os vizinhos e para toda a tabanca.
Um dia, ele mais outras pessoas, foram escolhidos para participarem numa reunião com o rei daquela província.
Durante a viagem encontraram uma cabeça de cobra que lhe perguntou:



- Onde vão?
- Não te interessa, cobra. São coisas nossas. – respondeu o mentiroso.
- Mas a cobra insistiu e perguntou novamente aos homens onde é que eles iam. O homem mentiroso acabou por dizer:
- Vamos para a praia ter com os nossos amigos.
Então a cabeça de cobra exclamou:
- Estás a mentir!
- Como sabes? – perguntou ele.
- Porque sou uma cobra mágica e adivinho quando as pessoas mentem… Não gosto de mentirosos… Se voltas a mentir, serás castigado.
O mentiroso, assustado, disse que não iria voltar a mentir.
Porém, alguns dias depois voltou a mentir e a cobra teve de o castigar. Fez um feitiço e o mentiroso ficou mudo.
Desde esse dia, nunca mais pôde mentir.

Claudina Silveira, 3.ºD


- Olha, olha, quem está aqui! É o grande mentiroso! Onde vais?
- Não sabia que as cobras falavam! – exclamou o homem.
- Pois é! Eu falo… não respondeste à minha pergunta. Onde vais?
- Não te interessa! Respondeu o mentiroso.
- Interessa sim… Eu quero saber onde vais! – disse a cabeça de cobra.
- Não digo! Não digo! Não digo!
- Cuidado! Eu sou mágica. Transformo-te em sapo.
- Não! Não! – gritou o mentiroso.
- Então, diz-me onde vais. – insistiu a cabeça de cobra.
- Pronto! Está bem. Eu digo-te… Vou a casa da minha prima.
- Ah! Está bem. Podes ir, então. – afirmou ela.
Assustado com o que aconteceu, o mentiroso nunca mais mentiu.

Domnika Tanasesku, 3.ºD

- Quando me dás comida?
- Nunca! – respondeu a cabeça de cobra.
O homem continuou a viagem e quando chegou à reunião, o rei perguntou-lhe:
- Tu és rico?
- Não. Eu sou pobre. Eu vim cá pedir ajuda a sua majestade.
- O rei teve pena dele e deu-lhe algum dinheiro.
Algum tempo depois, descobriu que afinal o mentiroso era rico e mandou-o prender.
No entanto, ele conseguiu fugir e voltar para a sua aldeia. Aos amigos e familiares disse que tinha sido libertado.
Desde esse dia, nunca mais se aproximou do rei e nunca mais mentiu, pois percebeu que a mentira pode sair mal e dar para o torto.

Márcia da Silva, 3.ºC

- Onde vais?
- Eu vou, com os meus amigos, a uma reunião em casa do meu filho, Ruben. Porquê?
- Porque sou curiosa. – afirmou a cabeça de cobra.
- Por que é que tu estás sem cabeça, senhora cobra? – perguntou o mentiroso.
- Porque o homem do bosque cortou-ma! – exclamou ela.
- Ai foi!
- Sim. Ele cortou-me a cabeça, porque eu comi uma pessoa que se estava a portar mal.
- Isso não se faz. – disse o mentiroso.
A cabeça de cobra exclamou:
- Tu também mentes e isso também não se faz! Por isso tem cuidado. O que me aconteceu a mim também te pode acontecer a ti.
Assustado, o mentiroso prometeu a si próprio que nunca mais mentia.

Sérgio Landim, 3.ºD





segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Uma aventura na quinta

Era uma vez a galinha zangada, o porco rosadinho e o ganso malandreco que viviam numa quinta.
Um dia, o ganso malandreco viu a galinha e pensou:
- O que é que ela está a fazer?
O ganso não sabia o que era chocar ovos e ficou impressionado. Então disse baixinho:
-Vou-lhe pregar uma partida.
A galinha foi para a capoeira dormir a sesta e o ganso deixou-a sossegada por uma hora e meia. Então, pôs palha e água suja em cima dela. Passado um bocado, ela acordou e ficou tão nervosa que partiu um dos seus ovos. Começaram-se a rir, ela ficou muito triste e o ganso admitiu que tinha sido ele.
Chateada foi ao jardim dos animais e viu a amiga que era a pomba da paz e pediu-lhe que lhe fizesse um favor: meter picos na cama do ganso.
A noite caiu, o porco Rosadinho foi-se deitar e sentiu picos nas costas e disse:
- Há mosquitos por aqui!? Vou para a lama lavar-me.
Entretanto, a pomba viu e tirou os picos das costas do porco porque se tinha enganado. Ao mesmo tempo, o porco gritou:
- Ai!Ai! Isto dói!
No dia seguinte, ele desculpou-a e depois começaram todos a divertir-se.

Raquel 4ºD