domingo, 13 de junho de 2010

A Fada Cristalina

Num dia de tempestade, o vento uivava:
- Uh! Uh!
A neve cobria a terra, o frio era intenso…
Cristalina, a fada do bosque, espreitava abrigada numa folha seca de um carvalho… A floresta estava deserta. A neve caía sem parar e a Fada Cristalina estava a começar a ficar com muito medo.
Ela queria ir para sua casa, mas a tempestade não a deixava.
A certa altura, e já cansada de esperar, ouviu uma coisa a rastejar pelo chão. Não se apercebeu imediatamente de que era uma cobra.
Quando viu o que era, pegou na sua varinha mágica e disse:
- Abra…cadabra… Abra cadabra… Plim… Plim… Plim…
Assustada, a cobra disse:
- Não me faças isso, por favor… Eu sou uma cobra boa! Não faço mal a ninguém.
Mas já falou tarde de mais, pois o feitiço já estava feito.
Com as palavras da cobra, a Fada ficou completamente aterrorizada e tentou resolver a asneira feita.
- Plim… Plim… Plim… Volta ao mesmo.
Foi assim que a cobra ficou novamente como era.
Agradecida, ela propôs-se para acompanhar a Fada Cristalina até sua casa e lembrou-a de que podia acalmar a tempestade com a sua varinha mágica.
A Fada Cristalina estava tão entretida com a cobra e tão desesperada com a tempestade que se tinha esquecido dos seus poderes.
Assim foi… A sua magia acabou com a tempestade e ela pôde regressar a casa na companhia da cobra.

Claudina Silveira, 4.ºC

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